Qual a diferença entre ultrassonografia pélvica e transvaginal?
- Climed
- 07 Abr 2022
Os exames preventivos são a melhor forma de cuidar da saúde e detectar precocemente possíveis problemas.
A ultrassonografia transvaginal e pélvica está entre os procedimentos mais importantes para detectar miomas, cistos, endometriose e outros problemas comuns no sistema reprodutor feminino.
E qual é a diferença entre essas duas ultrassonografias?
Ultrassom Pélvica
A sonda ultrassonográfica é colocada exteriormente na região pélvica do abdome, sendo vantajoso para pacientes com limitações para a via endovaginal.
O transdutor utilizado no ultrassom pélvico possui a grande vantagem de ter um maior campo, proporcionando uma visão geral de toda a pelve.
Mas, por possuir menor frequência e consequentemente uma menor resolução, esse método é menos eficiente para caracterização das estruturas e alterações.
O preparo da paciente para realização deste exame exige que a mesma esteja com a bexiga cheia. A adequada repleção vesical tem como objetivo promover o deslocamento das alças intestinais e permitir a visualização das estruturas pélvicas.
Dentro das limitações para ser realizada a ultrassonografia transabdominal estão o biótipo como obesidade e a presença de cicatrizes abdominais.
Ultrassom Transvaginal
Neste método, o transdutor é introduzido pela vagina, e por esse motivo, existe uma observação mais proximal das estruturas pélvicas. Além disso, as sondas possuem alta frequência, proporcionando maior resolução e detalhamento anatômico.
Ela é muito eficaz na avaliação de infertilidades, reprodução assistida, alterações ginecológicas, diagnóstico de tumores ovarianos e endometriais, incontinência urinária e avaliação de massas pélvicas não-ginecológicas.
A ultrassonografia transvaginal não exige preparo da paciente, e suas contra indicações são o uso em pacientes pré-púberes e virgens, algumas situações na pós-menopausa, e caso a paciente possua massas vaginais ou dor pélvica aguda.
Na prática, as duas abordagens (transvaginal ou pélvica) podem ser usadas de forma isolada ou em conjunto para obter um diagnóstico mais preciso. Pelo fato de existirem limitações técnicas de avaliação dessas vias de exame, devemos, sempre que possível, utilizar as duas.